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Big Tech contra a parede; Facio, de antecipação de salário, recebe R$ 25 milhões; Magnetis recebe R$ 60 milhões e vira corretora; Dona da Yellow e da Grin pede recuperação judicial
Bom dia frio (pelo menos aqui em São Paulo),
Em uma audiência de mais de seis horas - pouco para quem já acompanhou dois dias do Zuckerberg falando ao Senado dos EUA - os presidentes da Apple, da Amazon, da Alphabet e do Facebook se defenderam das acusações de que são nocivos à competição.
A avaliação é que, diferentemente de outras conversas parecidas - em que ficou patente a pouca compreensão dos congressistas sobre o mercado de tecnologia e como as empresas operam - , dessa vez os congressistas conseguiram colocar os executivos contra a parede. O Financial Times fez um bom resumo do que rolou.
Aqui no Brasil, as finanças pessoais estão em destaque. A Facio, fintech de antecipação de recebíveis do ex-SumUp (e ex-atleta olímpico) Saulo Tristão, levantou R$ 25 milhões e prepara um fundo de dívida. Já a Magnetis, de investimentos, captou R$ 60 milhões.
A Grow (que sim, ainda existia) entrou com pedido de recuperação judicial com uma dívida de mais de R$ 38 milhões.
Boa leitura!
Gustavo Brigatto
Fundador e Editor
Fintech Facio levanta R$ 25 milhões e prepara fundo de dívida
A fintech Facio, que faz antecipação de salário e programas de educação financeira para funcionários de empresas, recebeu um aporte de R$ 25 milhões.
A rodada foi liderada pelo fundo Monashees e teve participação do ONEVC e da aceleradora Y Combinator. A Facio já tinha levantado R$ 6 milhões com esses mesmos investidores para montar sua operação.
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Aporte da Redpoint na Margnetis e o ano animado para os investimentos pessoais (apesar da crise)
O aporte de R$ 60 milhões da Redpoint na companhia - que começou em 2015 como um robô advisor e agora vai virar corretora - é o mais recente em uma série de investimentos em negócios voltados a investimentos pessoais.
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Grow, dona da Yellow e da Grin, entra com pedido de recuperação judicial
A Grow, dona da Yellow e da Grin, entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça de São Paulo. O processo na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais foi distribuído hoje ao juiz João de Oliveira Rodrigues Filho. O Veirano Advogados representa a companhia. A Grow acumula dívida de R$ 38 milhões.
A companhia vinha enfrentando dificuldades desde o ano passado e, em janeiro, anunciou a demissão de boa parte de seus funcionários – metade, segundo informações não confirmadas pela empresa – em toda a América Latina e o fechamento de operações em 14 cidades. Em junho, um novo corte reduziu a operação em mais outra metade.
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